O plasma fresco congelado (PFC) é um recurso valioso na medicina moderna, utilizado para tratar uma variedade de condições médicas que exigem a reposição de fatores de coagulação e outros componentes plasmáticos. Você sabe para que serve a bolsa de plasma fresco congelado?

Neste artigo, discutiremos o que é o PFC, suas principais indicações de uso, o processo de administração e as precauções que devem ser tomadas durante sua utilização. Continue a leitura e entenda para que serve a bolsa de plasma fresco congelado.

 

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Para que serve a bolsa de plasma fresco congelado?

Já vamos começar falando para que serve a bolsa de plasma fresco congelado.

O plasma fresco congelado (PFC) é um componente do sangue que contém fatores de coagulação, proteínas, eletrólitos, lipídios e imunoglobulinas.

Ele é separado do sangue total e congelado para preservação, podendo ser descongelado quando necessário para uso clínico.

O PFC é usado para tratar uma variedade de condições médicas que envolvem deficiências de fatores de coagulação ou outros componentes plasmáticos.

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Como utilizar o plasma fresco congelado

  • Descongelamento:
      • O PFC deve ser descongelado em um banho-maria a temperatura controlada (geralmente 37°C) ou em um dispositivo de descongelamento apropriado antes da transfusão.
      • Deve ser usado imediatamente após o descongelamento, preferencialmente dentro de 24 horas, para garantir a máxima eficácia dos fatores de coagulação.
  • Administração:
    • A transfusão de PFC é administrada por via intravenosa. A velocidade da transfusão pode variar dependendo da condição clínica do paciente e da indicação específica.
    • Durante a transfusão, o paciente deve ser monitorado para reações adversas, como reações alérgicas ou sobrecarga de volume.

 

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Quando utilizar o plasma fresco congelado

  • Deficiências de fatores de coagulação:
      • Coagulopatias congênitas ou adquiridas: pacientes com deficiência de múltiplos fatores de coagulação, como na doença hepática grave, coagulação intravascular disseminada (CID), ou sob uso de anticoagulantes (como a varfarina).
      • Deficiência de Fator Isolado: quando concentrados específicos de fatores de coagulação não estão disponíveis.
  • Sangramento massivo:
      • Transfusão massiva: em situações de hemorragia grave, como trauma ou cirurgia, onde a reposição de fatores de coagulação é necessária para controlar o sangramento.
  • Plasmaférese terapêutica:
      • Doenças autoimunes e imunológicas: em procedimentos de troca plasmática para tratar condições como púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) ou síndrome hemolítico-urêmica (SHU).
  • Reposição de volume e proteínas:
      • Hipovolemia com deficiência de proteínas: quando há perda de volume plasmático e proteínas, como em queimaduras extensas, onde o PFC pode ajudar a restaurar o equilíbrio de líquidos e proteínas no corpo.
  • Síndrome hemorrágica:
    • Desordens Hemorrágicas: tratamento de sangramentos não controlados devido a coagulopatias que não respondem a outras terapias.

 

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Contraindicações e precauções

  • Reações alérgicas:
      • Pacientes podem ter reações alérgicas ao PFC. O monitoramento durante e após a transfusão é essencial.
  • Sobrecarga de volume:
      • Em pacientes com insuficiência cardíaca ou renal, há risco de sobrecarga de volume, portanto, a administração deve ser cuidadosamente controlada.
  • Doença pulmonar:
    • Risco de lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI). Uma complicação rara, mas grave.

 

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Conclusão

O plasma fresco congelado é uma ferramenta vital no manejo de diversas condições clínicas que envolvem deficiências de fatores de coagulação e situações de sangramento.

A administração deve ser feita com cuidado, respeitando as indicações específicas e monitorando o paciente para prevenir complicações.

A utilização correta do PFC pode ser crucial para o sucesso do tratamento em emergências hematológicas e cirúrgicas.

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FAQ

O que é o plasma fresco congelado (PFC)?

O plasma fresco congelado (PFC) é um componente do sangue que contém fatores de coagulação, proteínas, eletrólitos, lipídios e imunoglobulinas.

Ele é separado do sangue total e congelado para preservação, sendo utilizado em várias situações clínicas que exigem a reposição desses componentes.

 

Para quais condições o PFC é indicado?

O PFC é indicado para tratar deficiências de múltiplos fatores de coagulação, sangramento massivo, coagulopatias congênitas ou adquiridas, além de ser utilizado em plasmaférese terapêutica para doenças autoimunes e imunológicas.

 

Como o PFC é administrado?

O PFC é administrado por via intravenosa após ser descongelado em banho-maria a 37°C ou em um dispositivo apropriado. A transfusão deve ocorrer logo após o descongelamento, preferencialmente dentro de 24 horas.

 

Quais são as principais precauções ao utilizar o PFC?

Ao utilizar o PFC, é importante monitorar o paciente para reações alérgicas e sobrecarga de volume, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca ou renal. Também é necessário estar atento ao risco de lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI).

 

O PFC pode causar reações adversas?

Sim, o PFC pode causar reações adversas, incluindo reações alérgicas e sobrecarga de volume. Essas reações devem ser monitoradas durante e após a transfusão para garantir a segurança do paciente.

 

Como o PFC auxilia em situações de sangramento massivo?

Em situações de sangramento massivo, o PFC fornece os fatores de coagulação necessários para controlar o sangramento.

 

Quando o PFC é utilizado na plasmaférese terapêutica?

O PFC é utilizado na plasmaférese terapêutica para tratar condições como púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) e síndrome hemolítico-urêmica (SHU).