A transfusão de sangue é um procedimento essencial na medicina, responsável por salvar inúmeras vidas ao redor do mundo. Mas, mesmo sendo um procedimento bem famoso, vale a pena dedicar um tempo para entender melhor o que é transfusão de sangue.

Este artigo explora os diferentes tipos de transfusões sanguíneas, como a doação alógena e autóloga, e aborda as indicações, benefícios e riscos associados a cada uma. Além disso, serão discutidos outros detalhes para ajudar você a entender mais a respeito do tema. Continue a leitura e entenda o que é transfusão de sangue.

 

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O que é transfusão de sangue?

Entender o que é transfusão de sangue não é difícil e, como trabalhamos com animais, vamos explicar a partir deste ponto de vista.

Basicamente, a transfusão de sangue é a transferência de sangue de um animal doador a um receptor.

A Transfusão Sanguínea é uma das intervenções médicas mais comuns e importantes, sendo essencial para salvar vidas. Porém, sua prática requer conhecimento abrangente, rigor técnico e a adesão a protocolos de excelência. 

Nesse processo podemos transfundir sangue total ou hemocomponentes.

A hemoterapia é utilizada para tratar diferentes doenças, como anemias, trombocitopenias, doenças infecciosas, entre outras opções.

Isso porque a transfusão sanguínea pode ajudar a repor a imunidade, contribuir com a melhora da hemostasia, e elevar a capacidade de transportar oxigênio, promovendo melhora no quadro clínico do paciente. 

A transfusão em si não é tratamento, mas oferece ajuda para que seu organismo possa se fortalecer e responder melhor ao tratamento.

Existem dois tipos de transfusão de sangue: a doação alógena e a doação autóloga. 

 

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O que é doação alógena

A doação alógena é bem comum, e acontece quando doador do sangue e receptor são indivíduos diferentes.

Os receptores se encontram com a saúde debilitada e precisam da reposição de elementos que vão contribuir com a sua recuperação.

É necessária a tipagem do sangue do doador quando disponível, e a prova de compatibilidade entre doador e receptor. 

 

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O que é doação autóloga

Por outro lado, a doação autóloga acontece na situação em que o doador e receptor são o mesmo indivíduo.

Esse tipo de doação deve ser considerada nos pacientes em bom estado geral que vão ser submetidos a cirurgias eletivas. Nessas situações, colhe-se uma unidade de sangue total do paciente previamente a uma cirurgia eletiva. 

Da mesma forma que as doações alógenas, as autólogas precisam passar por testes imuno hematológicos e testes para detectar infecções que podem ser transmitidas através do sangue.

O sangue coletado para uso autólogo pode ser utilizado apenas para transfusão autóloga. Não se pode migrar bolsas de componentes sanguíneos autólogos para uso alógeno porque esse indivíduo possui condição patológica de alguma natureza.

 

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Quando realizar doação autóloga?

As doações autólogas podem ser necessárias em situações, como:

  • Evitar reações transfusionais em pacientes portadores de aloanticorpos;
  • Dificuldade de obtenção de sangue compatível para um paciente em particular em curto período de tempo;
  • Evitar complicações em pacientes com antecedentes de reações transfusionais graves;
  • Evitar os riscos (infecciosos e imunológicos) da transfusão alogênica;
  • Evitar que uma cirurgia seja adiada por falta de sangue

Salientamos novamente que a doação autóloga sempre deve ser considerada naqueles pacientes em bom estado geral que serão submetidos a cirurgias eletivas. 

 

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Contraindicações da doação autóloga

As transfusões autólogas, mesmo tendo o mesmo receptor e doador, não são isentas de riscos. Isso porque, apesar do sangue autólogo não acrescentar nada ao receptor que ele já não tenha, pode sofrer contaminação durante seu manuseio entre a coleta no hemocentro e sua administração no centro cirúrgico. Entretanto, o risco ainda é menor quando comparado ao sangue alógeno.

Por isso, é necessário ficar atento a algumas situações como condição clínica do doador, contaminação bacteriana do componente e sobrecarga volêmica.

Dessa forma, a indicação de uma doação autóloga deve ser feita de forma criteriosa e possui contraindicações absolutas, como: 

  • Insuficiência cardíaca descompensada;
  • Estenose aórtica grave;
  • Angina pectoris instável;
  • Infarto do miocárdio nos últimos 6 meses;
  • Acidente vascular cerebral isquêmico nos últimos 6 meses;
  • Alto grau de obstrução da artéria coronária esquerda;
  • Cardiopatia cianótica;
  • Presença de infecção ativa;
  • Tratamento antimicrobiano. 

 

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Conclusão

A transfusão de sangue, seja ela alógena ou autóloga, é uma intervenção vital na medicina moderna, oferecendo suporte essencial em diversas situações clínicas.

Apesar dos benefícios incontestáveis, é fundamental que o processo seja conduzido com rigor técnico e conhecimento adequado, garantindo a segurança tanto do doador quanto do receptor.

As contraindicações e os riscos associados, especialmente na doação autóloga, devem ser criteriosamente avaliados para evitar complicações.

Com o avanço contínuo das práticas de hemoterapia, a transfusão sanguínea continua sendo uma ferramenta poderosa no tratamento de pacientes, contribuindo significativamente para a melhoria dos desfechos clínicos e para a recuperação de muitos.

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FAQ

O que é uma transfusão de sangue?

Uma transfusão de sangue é o processo de transferir sangue ou hemocomponentes de um doador para um receptor, com o objetivo de substituir elementos do sangue que estão ausentes ou insuficientes no organismo do receptor.

 

Quais são os tipos de transfusão de sangue?

Existem dois tipos de transfusão de sangue: a doação alógena, onde o doador e o receptor são pessoas diferentes, e a doação autóloga, onde o doador e o receptor são a mesma pessoa.

 

O que é a doação alógena?

A doação alógena é o tipo mais comum de transfusão, onde o doador e o receptor são indivíduos diferentes.

 

O que é a doação autóloga?

A doação autóloga ocorre quando o doador e o receptor são o mesmo indivíduo.